segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Amanhã

Aprendi a não complicar
a deixar pra lá
seja o que for
não quero perder a cabeça
mas sei que nunca vou ter certeza.
vou me levantar
cansei de associar
não vou te culpar
amanhã vou tocar
e ver no que vai dar.


terça-feira, 16 de outubro de 2012

I' ll be there for You




Amor, meu amor
Me espera.
Vai desejando
Vai agüentando
Vai alugando
Amor, não esqueça!
Amor, não se perca!

Amor, meu amor
Vem me buscar.
Com beijos e bolas de assoprar
Quero um show particular
Tocando na guitarra ‘Eu estarei lá’.
Amor, não esqueça!
Amor, não se perca!

Amor, meu amor
Me pega lá. Me pega lá
A gente podia quem sabe esticar
um jantar naquele lugar.
Calma, calma, não sou porra louca.
Amor, não esqueça!
Amor, não se perca!

Amor, meu amor
Me denga, me denga, me dengaaaa
Só assim pra esquentar.
Tenha paciência, minha vida
Sei que um dia tudo vai passar.
Amor, não esqueça!
Eu chego na sexta.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Liberdade


 Chega sempre aquela hora
em que você duvida
não aceita mais tua sina
e nem a tranca na tua porta.

Chega sempre aquela hora
que não tem mais desculpas
que ninguém vai assumir a culpa
que ninguém vai ficar de fora.

Chega sempre aquela hora
que só tem você
pra ganhar e pra perder
o que vai ter de escolher.

Não tem aperto de mão
Nem o ponto do teu patrão
Não tem pai, filhos, nem sermão.
Não tem ciúmes, inveja ou solidão.

Nada pode conter.
Só você.
O que você quer ser?

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Depressão

Não aguento te ver assim
sei que nem tudo depende de mim.
Sei que gostarias de me odiar,
mas o que odeia é a ti.

Não sabe se virar com o que aí está.
Não sabe se perder pra depois se achar.
Só sabe cavar, cavar e cavar.
Para depois, lá, fincar.

Me sinto muito mal com essa história.
Queria um final feliz com outras memórias.
Queria até mesmo me ver solto na esbórnia
mas não é assim que a minha banda toca.

O que  me resta agora é me conter
porque eu sei que eu posso me arrepender
e pegar o primeiro trem que aparecer.

Mas a gente sabe
que não adianta dar a volta.
Só os bons filhos à casa torna.





quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Vir a Ser



Há de se aprender
a viver sem garantias.
Quando for se defender
Lembre que nem casa havia.

Me divido entre ser filho do meu Tempo
E ser Pai do Agora.
Ao invés de ar, sei que sou vento.
Posso prender ou botar pra fora.

Essa liberdade da qual não se acredita
É o que faz da vida uma coisa infinita.
Só sei que sou o ato que já se finda.
Pronto para ser ponto de partida.

Mas não há razão para briga
Não falo aqui da nossa vida.
Só quero dizer em tom bem existencialista
Que nada, se assim quiseres, nos determina.